A segurança alimentar é um tema fundamental para a saúde pública e o desenvolvimento sustentável. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a segurança alimentar significa que todas as pessoas têm acesso a alimentos suficientes, seguros e nutritivos para atender às suas necessidades e preferências, para uma vida ativa e saudável.

A segurança alimentar envolve vários aspectos, como a disponibilidade, o acesso, a utilização e a estabilidade dos alimentos. Além disso, implica em garantir que os alimentos não contenham agentes biológicos, químicos ou físicos que possam causar danos à saúde dos consumidores.

A falta de segurança alimentar pode ter graves consequências para a saúde humana e o meio ambiente. Entre os riscos associados à insegurança alimentar estão as doenças transmitidas por alimentos (DTAs), que podem provocar desde sintomas leves até casos fatais de intoxicação, infecção ou alergia. As DTAs afetam milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente as mais vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes e imunodeprimidos.

Além das DTAs, a insegurança alimentar também pode contribuir para a desnutrição, a obesidade e as doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e câncer. Essas doenças representam uma grande carga para os sistemas de saúde e comprometem a qualidade de vida das populações.

Por outro lado, a segurança alimentar também tem impactos positivos para o meio ambiente e a economia. Ao garantir que os alimentos sejam produzidos, processados, transportados, armazenados e consumidos de forma adequada, evita-se o desperdício de recursos naturais, a poluição do solo, da água e do ar, e a perda de biodiversidade. Além disso, a segurança alimentar favorece o desenvolvimento de cadeias produtivas mais eficientes, competitivas e inclusivas, gerando emprego, renda e bem-estar social.

Portanto, a segurança alimentar é um direito humano básico e uma responsabilidade compartilhada entre todos os atores envolvidos no sistema alimentar, desde os produtores até os consumidores. Para promover a segurança alimentar, é preciso adotar medidas preventivas e corretivas em todas as etapas da cadeia alimentar, seguindo as normas e recomendações das autoridades sanitárias nacionais e internacionais. Além disso, é fundamental conscientizar e educar os consumidores sobre a importância de escolher, preparar e consumir alimentos de forma segura e saudável.